EVENTOS

Disponibilizaremos aqui os trabalhos apresentados em eventos.

VIII ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS 
CANÇÕES NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUA E CULTURA INGLESA: explorando possibilidades



Bruna Benco
Giovana Borges
João Lucas Cavalheiro Camargo
Leonardo Sant'Ana de Lima
Orientadora: Profª Delfina Cristina Paizan


Resumo: Um dos desafios enfrentados pelos professores de Língua Inglesa em formação é, sem dúvida, como dar conta da diversidade da Língua e da Cultura Inglesa. Essa diversidade vem do fato de que o Inglês ocupa o status de uma Língua Internacional, ou de acordo com McKay (McKAY, 2002, p.5), “ [É] uma língua de ampla comunicação entre indivíduos de países diferentes e entre indivíduos de um mesmo país”. Considerando que língua e cultura são elements indissossiáveis, este trabalho discute a abordagem sugerida por Kramsch (1993) para tratar dessa questão da diversidade como posta acima dentro da sala de aula de Língua Inglesa como língua estrangeira. Dentro dessa abordagem, dois pontos são destacados aqui: (i) criar uma esfera de interculturalidade em que o ensino da cultura vai além da transferencia de informações entre a cultura do aluno e a cultura da Língua Inglesa e levar o aluno a refletir sobre sua propria cultura e à do outro; e (ii) cruzar fronteiras disciplinares e incluir, no ensino da cultura, as Ciências Sociais, Sociolinguística, Etnografia, Literatura do(s) grupo(s) de falantes da Língua Inglesa. Participantes do subprojeto Letras-Inglês do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID da UNIOESTE em Foz do Iguaçu/PR investigam o uso de canções como formas de tratar desses dois pontos na prática, A importância do papel das canções como suporte para o ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras está amplamente discutida (SHEN, 2009; GRIFFITHS, 2013; SCHÖN et al, 2008; MASHAYEKH e HASHEMI, 2011; etc.). Entretanto, poucos trabalhos tratam do uso de canções na criação de uma esfera de interculturalidade e no cruzamento de fronteiras interdisciplinares ao explorar as canções como uma forma de produção literária na sala de aula de Língua Inglesa como lingua estrangeira.
Palavras-chave: Língua e Cultura Inglesa, Canções, PIBID

Foto da apresentação:



 VIII ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LI: PREPARANDO PARA A DIVERSIDADE DA LÍNGUA E CULTURA INGLESA.
Delfina Cristina Paizan
Resumo: A Língua Inglesa é, sem dúvida, uma Língua Internacional, ou de acordo com McKay (McKAY, 2002, p.5), “[É] uma língua de ampla comunicação entre indivíduos de países diferentes e entre indivíduos de um mesmo país”. Ainda de acordo com a autora, ao atuar localmente, a Língua Inglesa se incorpora à cultura do país em que é usado e, ao atuar globalmente, a Língua Inglesa tem como uma de suas funções primárias possibilitar aos falantes compartilhar ideias e culturas. Tendo essas diferentes funções ou papéis, o desafio que está posto para os formadores de professores de Língua Inglesa é como prepará-los para lidar na sala de aula com as diferentes facetas que a Língua e a Cultura Inglesa podem ter dentro desse contexto. Este trabalho discute a abordagem sugerida por Kramsch (KRAMSCH, 1993) para dar conta da diversidade da Língua e da Cultura Inglesa na prática docente do subprojeto Letras-Inglês do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID. Dentro dessa abordagem, quatro pontos são destacados aqui: (i) criar uma esfera de interculturalidade em que o ensino da cultura vai além da transferencia de informações entre a cultura do aluno e a cultura da Língua Inglesa e levar o aluno a refletir sobre sua propria cultura e à do outro; (ii) ensinar cultura como um processo interpessoal em que a aprendizagem da cultura surge a partir da interação social e não do ensino de fenômenos fixos, normativos de uso da língua;  (iii) ensinar cultura como diferença chamando a atenção para o fato de que identitades nacionais são caracterizadas por diferenças como idade, gênero, origem regional, etc.; (iv) cruzar fronteiras disciplinares  e incluir, no ensino da cultura, as Ciências Sociais, Sociolinguística, Etnografia, Literatura do(s) grupo(s) de falantes da Língua Inglesa.
Palavras-chave: Língua e Cultura Inglesa. Formação de Professores. PIBID


II ENCONTRO PIBID-UNIOESTE
A PESQUISA E A PRÁTICA NO TRABALHO COM CANÇÕES PARA DAR CONTA DA DIVERSIDADE DA CULTURA E DA LÍNGUA INGLESA



João Lucas Cavalheiro Camargo

Leonardo Sant´Ana de Lima
Delfina Cristina Paizan


Um dos desafios enfrentados pelos professores de Língua Inglesa em formação é, sem dúvida, como dar conta da diversidade da Língua e da Cultura Inglesa. Essa diversidade vem do fato de que o Inglês ocupa o status de Língua Internacional, ou de acordo com McKay (McKAY, 2002, p.5), “ (...) uma língua de ampla comunicação entre indivíduos de países diferentes e entre indivíduos de um mesmo país”. Considerando que língua e cultura são elements indissossiáveis, este trabalho discute a abordagem sugerida por Kramsch (KRMASCH,1993) para tratar dessa questão da diversidade, como posta acima, dentro da sala de aula de Língua Inglesa como língua estrangeira. Essa abordagem trata de: (i) criar uma esfera de interculturalidade em que o ensino da cultura vai além da transferência de informações das culturas da Língua Inglesa e leva o aluno a refletir sobre sua própria cultura e à do outro; (ii) ensinar cultura como um processo interpessoal, ou seja, a partir da interação social e não do ensino de fenômenos fixos, normativos de uso da língua;  (iii) ensinar cultura como diferença chamando a atenção para o fato de que identitades nacionais são caracterizadas por diferenças como idade, gênero, origem regional, etc.; (iv) cruzar fronteiras disciplinares  e incluir, no ensino da cultura, as Ciências Sociais, Sociolinguística, Etnografia, Literatura do(s) grupo(s) de falantes da Língua Inglesa. Participantes do subprojeto Letras-Inglês do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID da UNIOESTE em Foz do Iguaçu/PR investigam o uso de canções como uma forma de tratar desses quatro pontos na prática. A importância do papel das canções como suporte para o ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras está amplamente discutida (SHEN, 2009; GRIFFITHS, 2013; SCHÖN et al, 2008; MASHAYEKH e HASHEMI, 2011; etc.). Entretanto, a pesquisa e a prática propostas aqui se diferenciam pelo foco na abordagem de Kramsch (1993) ao trabalhar com canções como uma forma de levar o aluno a refletir sobre sua cultura  e a cultura do outro, as canções como um ‘local’  de encontro , de interação com o outro; as canções como um espaço para diferentes formas de ver o mundo e, por fim, as canções como uma forma de expressão literária:  as metáforas usadas, o foco narrativo, as repetições, a rima, etc. O trabalho desenvolvido aqui deverá ser transformado em um Caderno Pedagógico e em projeto de extensão para atender os professores da rede estadual de ensino.


Palavras-chave: PIBID; Cultura e Língua Inglesa; Música

Fotos da apresentação:








II ENCONTRO PIBID - UNIOESTE
O ENSINO DA CULTURA NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA


Delfina Cristina Paizan

Karine Polini
Maria Izabel Araujo Cavalcante
 
A língua inglesa ocupa, hoje, o status de Língua Internacional, ou de acordo com McKay (McKAY, 2002, p.5), “[É] uma língua de ampla comunicação entre indivíduos de países diferentes e entre indivíduos de um mesmo país”. Dentro dessa perspectiva, um dos desafios enfrentados pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do Subprojeto Letras-Ingles da Unioeste/Foz do Iguaçu é como dar conta da diversidade da Língua e da Cultura Inglesa. Esta comunicação trata de como a abordagem de Kramsch (KRMASCH,1993) vem sendo usada para o ensino de cultura no curso de inglês para os alunos dos 8º e 9º anos do Colégio Estadual Ipê Roxo em Foz do Iguaçu, Pr. Nessa abordagem, dois pontos são destacados. Primeiro, busca-se criar uma esfera de interculturalidade em que o ensino da cultura vai além da transferência de informações entre a cultura do aluno e a cultura da Língua Inglesa e levar o aluno a refletir sobre sua própria cultura e a do outro. Segundo, busca-se ensinar cultura como diferença chamando a atenção para o fato de que identidades nacionais são caracterizadas por diferenças como idade, gênero, origem regional, etc. Esses dois pontos se tornaram o ponto de partida para o planejamento e condução das aulas do curso de inglês.


Palavras-chave: PIBID; Cultura e Língua Inglesa; Interculturalidade.




II ENCONTRO PIBID - UNIOESTE
O USO DO QUESTIONÁRIO COMO FERRAMENTA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE AS NECESSIDADES DE  ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA AULAS DE LÍNGUA INGLESA


BORGES LAGO, Giovanna
KAUST, Ana Maria
MARCHIOTTI, Vanessa Caroline
YOSHIOKA, Jenny Miki.




Para que o processo de ensino/aprendizagem  torne-se realmente significativo para os alunos, faz-se necessário o conhecimento das reais necessidades que surgem a partir da experiência e do cotidiano desses alunos. Brown (2007) coloca que o professor deveria levar em conta os objetivos e interesses dos alunos já que o conhecimento prévio dos mesmos é um importante fator para o aprendizado de uma língua estrangeira. Ao pensar em seu planejamento de aulas, o professor deveria levar em consideração as experiências de seus alunos, seus objetivos, suas habilidades e seus interesses.  Sendo assim, essa parte do nosso trabalho teve como objetivo levantar dados para o planejamento das aulas do PIBID Letras/Inglês da Unioeste Campus de Foz do Iguaçu a partir do uso de questionário. Tal escolha se justificou pela falta de conhecimento sobre a realidade da clientela envolvida em nosso subprojeto. Para Dorney (DORNEY, 2010 ) a popularidade dos questionários como ferramenta de pesquisa se da pelo fato de serem fáceis de construir, versáteis e capazes de coletar uma grande quantidade de informação.  Para Richardson (RICHARDSON, 2011), o questionário é um instrumento de coleta de dados que pode ser utilizado para obter informações acerca de um grupo social, servindo para descrever as características e medir variáveis desse grupo. O tipo de questionário utilizado combina perguntas abertas e fechadas para que, através das perguntas abertas, obtivéssemos informações destinadas a aprofundar nosso conhecimento sobre as necessidades dos entrevistados e, as perguntas fechadas, para obter informações sociodemográficas e respostas de identificação de opinião. Os questionários foram entregues e respondidos no próprio colégio onde os alunos estudam, durante uma das práticas docentes do PIBID. A partir das respostas obtidas, levantamos, entre outros dados, o número de alunos que têm acesso à Internet e também conhecemos um pouco sobre o gosto musical dos mesmos. Esses dados já serviram para a organização de atividades utilizadas durante as aulas na escola e ainda servirão para futuras ações na continuidade do subprojeto.


 RELATO DE EXPERIÊNCIAS DOS PIBIDIANOS NAS OBSERVAÇÕES DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA.

                                  
André Eggers Muniz[1]
Anna Flávia Lenz Freitas[2]
Ana Maria Kaust[3]


Resumo: O texto que segue é resultado das observações feitas no Colégio Estadual Ipê Roxo em Foz do Iguaçu – PR, pelos alunos pibidianos de Licenciatura em Letras da Universidade Estatual do Oeste do Paraná, André Eggers Muniz e Anna Flávia Lenz Freitas. As experiências relatadas são de extrema importância para a formação destes docentes. Conhecimentos como: abordagens, métodos e diferentes metodologias ao ministrar as aulas, entre outros, auxiliam os acadêmicos a aplicar na prática o que aprendem na teoria dentro de sala de aula e nos encontros do grupo do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). A maioria dos cenários encontrados nas observações, corroboram para o processo contínuo de construção do discente. Deste modo, o PIBID é significativo e valoroso para a formação dos alunos que dele participam, pois ao ter contato com o futuro ambiente de trabalho, os estudantes conseguem repensar a prática em sala de aula de língua inglesa no ensino fundamental público.
Palavras-chave: iniciação à docência; relato de experiências; ensino de língua inglesa.





[1] Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto PIBID, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: (andreeggersmuniz@gmail.com)
[2] Bolsista de Supervisão à Docência do Subprojeto PIBID, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: (annaflavialenzfreitas@hotmail.com)
[3] Orientadora de Coordenação de área do Subprojeto PIBID, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: (akaust2009@hotmail.com)


USO DA MÚSICA COMO FERRAMENTA DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA


Lucas Gabriel Domingos Rojas[1]
Thiago Fernando Ozorio Carvalho[2]
Ana Maria Kaust[3]

Resumo: Para esta proposta de intervenção, o local de investigação será a sala de aula das turmas de sexto e sétimo ano do Ensino Fundamental II, do Colégio Estadual Ipê Roxo. Na primeira etapa dessa proposta, uma atividade envolvendo música será aplicada, e em seguida um debate será feito sobre os temas presentes visando ao trabalho de discussão e reflexão enquanto se ensina o conteúdo proposto, sendo um ponto gramatical, por exemplo. Será utilizado também um questionário sobre os temas abordados na música e o conteúdo ensinado no momento, como forma do processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa, chamada aqui de LI. Os alunos, num primeiro momento, irão ouvir e participarão da apresentação musical, irão opinar sobre os temas presentes na música e debaterão aspectos ligados a esses temas. O pesquisador norteará as discussões quando necessário, de acordo com a proposta de ensino, e explanações da disciplina, visto que para Mishan, a música é uma porta de entrada para a LI e um incentivo ao seu aprendizado e para Brown, um incentivo assim é ainda mais essencial para o aprendizado de segunda língua ao ensinar crianças e adolescentes do que para adultos. Logo após, um questionário será aplicado em sala de aula, considerando que questionários são, segundo Dörnyei (2003), uma forma de encontrar respostas de forma sistemática. Assim sendo, responderão a ao questionário em sala de aula acerca de suas crenças sobre os temas abordados na música e referentes aos conteúdos ligados à disciplina, sendo um tema ou os aspectos formais de LI. Na segunda etapa, outra atividade com música será desenvolvida que deverá trazer temas e assuntos próximos ou iguais as da música anterior levando os alunos a discutirem as similaridades e diferenças entre os temas e o foco do aprendizado. Também haverá um novo questionário a ser respondido pelos participantes, sobre os temas presentes na música e o ensino de LI. Os dados coletados serão analisados de forma que se relacione as crenças sobre o uso da música como ferramenta de ensino da LI, e os aspectos positivos e negativos envolvidos dessa proposta, por conta da natureza dos próprios questionários, pois, de acordo com Dörnyei (2003), [os questionários] eles não apresentam respostas boas ou ruins, são apenas formas de conseguir respostas de forma que não se avaliem essas respostas.

Palavras-chave: PIBID; Inglês; Língua Inglesa; Música.

Referências
DÖRNYEI, Zoltán. Questionnaires in Second Language Research. London: Lawrence Eribaum Associates, Inc. 2003.
MISHAN, Freda. Designing Authenticity Into Language Learning Materials. Bristol: Intellect Books, Inc. 2003.
BROWN, H. Douglas. Teaching by Principles an Interactive Approach to Language Pedagogy. 2. ed. San Francisco: Pearson Education, Inc. 2000.


[1] Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Letras - Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: lucas_rojas95@hotmail.com
[2] Voluntário do Subprojeto Letras - Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: Fernando.kicknow@gmail.com
[3] Coordenadora subprojeto PIBID – Letras – Inglês – Campus de Foz do Iguaçu.


REFLETINDO SOBRE A ABORDAGEM DE KRAMSCH NA PESQUISA E NAS EXPERIÊNCIAS EM ENSINO DE LÍNGUA E CULTURA INGLESA[1]
João Lucas Cavalheiro Camargo[2]
Paula Marina Mendes[3]
Delfina Cristina Paizan[4]

Resumo: A diversidade da Língua e da Cultura Inglesa  é um aspecto importante o qual os professores de Língua Inglesa como Língua Estrangeira em formação devem contemplar e lidar dentro de sala de aula. Esse aspecto se deve ao fato de que o Inglês ocupa o status de Língua Internacional, ou como é definido por McKay (2002, p.5),  “(...) uma língua de ampla comunicação entre indivíduos de países diferentes e entre indivíduos de um mesmo país”. Acadêmicos bolsistas do subprojeto Letras-Inglês do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID da UNIOESTE em Foz do Iguaçu/PR , já cientes de que língua e cultura são elementos indissociáveis, tiveram a oportunidade de discutir como transpor para a prática esses elementos culturais. O objetivo aqui é de relatar e refletir sobre a importância dessa pesquisa e como ela subsidiou o trabalho dos bolsistas ao longo das atividades realizadas. Como principal abordagem, considera-se as abordagens de Kramsch (1993) que buscam tratar dessa diversidade posta acima e que se propõem a: (i) criar uma esfera de interculturalidade em que o ensino da cultura vai além da transferência de informações das culturas da Língua Inglesa e leva o aluno a refletir sobre sua própria cultura e à do outro; (ii) ensinar cultura como um processo interpessoal, ou seja, a partir da interação social e não do ensino de fenômenos fixos, normativos de uso da língua;  (iii) ensinar cultura como diferença chamando a atenção para o fato de que identidades nacionais são caracterizadas por diferenças como idade, gênero, origem regional, etc.; (iv) cruzar fronteiras disciplinares  e incluir, no ensino da cultura, as Ciências Sociais, Sociolinguística, Etnografia, Literatura do(s) grupo(s) de falantes da Língua Inglesa. Essa pesquisa possibilitou relacionar o olhar cultural de Kramsch a diferentes atividades realizadas pelo subprojeto Letras-Inglês. Através de nossa investigação pudemos suscitar possíveis formas de se aproximar através desse enfoque cultural, relatando nossa experiência com aulas sobre Greetings, os cumprimentos, ou aulas com o tema Making of the British, que abordam o próprio surgimento da Língua Inglesa e como só foi possível através de uma mistura diversa de povos. Pudemos perceber também a possibilidade de trabalhar de forma reflexiva para que se considere e valorize todas as diferenças culturais dos falantes, nativos ou não, de Língua Inglesa. 


Palavras-Chave: Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa; Língua e Cultura Inglesa; Kramsch
Referências
KRAMSCH, C. Context and Culture in Language Teaching. Oxford: Oxford University Press, 1993.
McKAY, S.L. Teaching English as an International Language: rethinking goals and approaches. Oxford: OUP, 2002.




[1] Trabalho realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entidade do governo brasileiro voltada para a formação de recursos humanos.
[2] Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Letras - Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: Lucas.Camargo_@hotmail.com
[3] Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Letras - Inglês,  do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: paulamarinamendes@gmail.com
[4] Coordenadora Auxiliar voluntária do Subprojeto Letras - Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: dpaizan@yahoo.co.uk


LITERATURA COMO INSTRUMENTO INTERCULTURAL QUE CONTRIBUI NA FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS ATRAVÉS DA ABORDAGEM INSTRUMENTAL[1]

                                  
Ana Maria Kaust[2]
Camila Cristina Dias da Silva[3]
Jenny Miki Yoshioka[4]

Resumo: O caderno pedagógico, elaborado pelo Subprojeto Letras/Inglês do Campus de Foz do Iguaçu, é um compilado de oito aulas de literatura ministradas no contra turno para alunos de diversas idades, cada qual com 2h de duração. Tendo em vista as atividades aplicadas pelos bolsistas, nessas aulas, que visam o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, compreensão auditiva e oralidade, a nossa comunicação tem como objetivo focar no uso da literatura, aliada ao ensino de língua inglesa, para a formação de leitores críticos e autônomos. Para que o processo de ensino-aprendizagem torne-se realmente significativo, o conhecimento das reais necessidades que surgem a partir da experiência e do cotidiano desses alunos é fundamental, sendo assim, as aulas foram baseadas no livro Footprints (1998), de Esther Grace Rodrigues, e norteadas pela “abordagem instrumental”. De acordo com Souza et al. (2005), a abordagem instrumental considera as necessidades dos alunos como elemento essencial no que concerne os objetivos almejados. Isto é, o professor, ao planejar suas aulas, deve levar em consideração as experiências de seus alunos, os objetivos destes, bem como suas habilidades para, então, poder selecionar a melhor estratégia a ser utilizada. Com o intuito de proporcionar aos alunos atividades que buscassem a construção de significado, ou seja, que tivesse o enfoque na compreensão do texto como um todo e não apenas as suas estruturas linguísticas, diversas estratégias de leitura foram empregadas, como skimming (busca da ideia geral do texto), scanning (busca de informação específica), identificação de cognatos, exploração de informação não-verbal, bem como a inferência contextual, processos estes mediados pela interação entre o conhecimento prévio dos alunos e o conhecimento formal. A adoção dessas estratégias estabeleceu uma esfera de interculturalidade no espaço escolar, contextualizando o ensino de diversos conteúdos referentes ao cotidiano dos alunos em contraste com os aspectos culturais da língua inglesa, propiciando debates e reflexões, além disso, o alunado mostrou-se mais favorável à ideia de ler um texto em inglês do que estavam, anteriormente. Portanto, a ideia de que literatura não deve ser trabalhada, em sala de aula, não só reforça a noção de que o tamanho do texto, a linguagem empregada, bem como o nível de domínio da língua por parte dos alunos são fatores preponderantes que argumentam contra o seu uso, como também fomenta a crença de que os alunos não são aptos a se tornarem leitores, logo, não haveria o trabalhar com a leitura em sala. Muito pelo contrário, vê-se que a literatura, quando desenvolvida em conjunto com práticas e procedimentos da abordagem instrumental, atua como uma ferramenta que possibilita a formação de leitores, acima de tudo, críticos e autônomos.
Palavras-chave: Ensino; Literatura; Leitura; Abordagem Instrumental.
Referências Bibliográficas:
RODRIGUES, Esther Grace. Footprints. São Paulo: Macmillan, 1998.
SOUZA, A. G. F; ABSY, C. A; COSTA, G. C; MELO, L. F. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.



[1] Trabalho realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entidade do governo brasileiro voltada para a formação de recursos humanos.
[2] Bolsista de Coordenação de área do Subprojeto Letras Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: akaust2009@hotmail.com
[3] Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Letras Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: camilacristinads19@gmail.com
[4] Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Letras Inglês, do campus de Foz do Iguaçu. E-mail: jeyoshioka@hotmail.com
 

 

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